terça-feira, 8 de junho de 2010

Mercedes-Benz testa diesel de cana-de-açucar

Segundo o Estadão, em Maio uma mini frota de ônibus (autocarros), começaram a circular no Estado de São Paulo, com um combustível feito de cana-de-açúcar que resultou em um inédito bio-diesel, bem menos poluente do que os combustíveis comuns.

A Mercedes-Benz, a maior fabricante brasileira de ônibus e caminhões (autocarros e camiões), testou o combustível que, futuramente, poderá ser usado em larga escala.

Os testes internos feitos pela empresa, com fábrica em São Bernardo do Campo (SP), provaram que o diesel da cana emite 9% menos material particulado na atmosfera - aquela fumaça preta que sai dos escapes - em relação ao diesel de petróleo, o mais poluente dos combustíveis fósseis.

O diesel de cana, praticamente isento de enxofre, começou a ser desenvolvido há dois anos pela empresa americana Amyris, cuja subsidiária brasileira abriu um laboratório em Campinas (SP). O produto chega aos tanques dos veículos inicialmente numa porção de 10% misturada ao diesel derivado do petróleo. A Mercedes-Benz vai ampliar a mistura gradativamente, até chegar aos 100%.

"Só com os 10% misturados ao diesel utilizado em São Paulo, o S50, com 50 ppm (partes por milhão) de enxofre, já conseguimos um grande resultado, que é o de uma queda de 9% na emissão de material particulado", informa Gilberto Leal, gerente de desenvolvimento de motores da Mercedes-Benz.

A redução na emissão já foi comprovada em testes internos feito pela montadora, que agora vai verificar o comportamento do combustível nas ruas. Vários ônibus que percorrem regiões centrais da cidade, onde o congestionamentos e a poluição são elevados, vão circular com a mistura de 10% de diesel de cana. A performance desses veículos será comparada aos de outros ônibus que fazem o mesmo percurso com diesel comum.

Portaro

Imagem original: axclubnet


O Portaro foi um veículo todo o terreno produzido e desenvolvido em Portugal nos anos 70 e 80, com base no ARO romeno (O ARO 4x4 é um veículo todo terreno de fabricação romena, e que serviu de base ao Portaro), pela FMAT (Fabrica de Máquinas Agrícolas do Tramagal).
Concebido sobretudo para uma utilização intensiva, profissional, a maioria dos Portaros foi comprada e usada por bombeiros, autarquias e empresas agrícolas e de construção civil.
Entre os modelos produzidos em Portugal, podemos encontrar:
Portaro Campina 350
Portaro 280 dcm
Portaro 260
O Portaro foi distinguido a nível internacional pelas suas excelentes prestações como todo-o-terreno e fabricado pela Fabrica de Máquinas Agrícolas do Tramagal, este veículo, na versão Portaro FMAT 250 por exemplo, vinha equipado com um motor 2.500cc, infelizmente assim como o UMM, o Portaro não evoluiu e não recebeu apoios para o seu desenvolvimento.
Ao contrário do UMM, que teve ajudas do estado, o Portaro dependeu sempre de pessoas que lutaram pelo seu desenvolvimento e que conseguiram com muito esforço o desenvolvimento de um excelente produto, mas por causa de questões políticas, o fabrico do Portaro acabou.
Na história do automobilismo português podemos citar os anos 70 e 80, onde houve algumas experiências de produção em série e que têm relativo sucesso, como são os exemplos da União Metalo Mecânica (UMM), da Portaro e do pequeno Sado. Em 1977, a UMM obtém uma licença de uma marca francesa de automóveis e inicia a produção industrial de veículos todo o terreno.
Imagem original: Portal dos clássicos
Quem quiser ver mais: ESBOÇO HISTÓRICO